Diálogos em Pedra - da Matéria-Prima à Obra de Arte –Séculos XII-XVIII é o título da exposição inaugurada, no passado sábado, no Museu da Pedra do Município de Cantanhede e que estará patente ao público até ao dia 18 de maio de 2014. Composta por quatro dezenas de obras das mais representativas do acervo do Museu Nacional de Machado de Castro e complementada com esculturas das paróquias do Concelho de Cantanhede, esta exposição atesta a excelente plasticidade da Pedra de Ançã e revela-nos a perícia com que os mestres talharam este famoso calcário, legando-nos obras de indiscutível valor patrimonial. O local escolhido para a organização desta exposição enfatiza o projeto de grande interesse pedagógico que o Museu da Pedra tem vindo a desenvolver na divulgação do importante património escultórico em Pedra de Ançã, matéria-prima que desempenhou um papel determinante na história da escultura portuguesa, durante os séculos XIV, XV e XVI. A centúria de Quatrocentos ficou especialmente marcada pelo vigor das oficinas de Coimbra e seus arredores, onde afluíam os mais talentosos lavrantes e escultores do país, e uma plêiade de hábeis canteiros. No catálogo editado a propósito de Diálogos em Pedra - da Matéria-Prima à Obra de Arte –Séculos XII-XVIII, o Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede refere «que a exposição co-organizada pelo Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) que o Museu da Pedra tem o privilégio de apresentar é bem eloquente da sua intervenção cultural e pedagógica em torno de aspetos artísticos, culturais e sociais relacionados com a matéria rochosa que está na sua génese, a Pedra de Ançã». Segundo João Moura, o Museu da Pedra «em vindo a afirmar-se com um assinalável dinamismo, quer através de ações culturais com base no seu acervo ou no património artístico existente no concelho, como a estatuária religiosa existente nas paróquias, quer recorrendo a parcerias com outras entidades museológicas e científicas de prestígio, entre as quais o Museu Nacional de Machado de Castro». O autarca termina a agradecer à direção desta unidade museológica «a disponibilidade e o interesse que demonstrou em trazer ao Museu da Pedra esta magnífica exposição intitulada Diálogos em Pedra – da Matéria-Prima à Obra de Arte – Séculos XII-XVIII». Por seu lado a diretora do Museu Nacional Machado de Castro, Ana Alcoforado refere no seu texto que «a relação institucional estabelecida com o Museu da Pedra «não poderia ser mais axiomática» e que «o trabalho em rede desenvolvido entre as duas instituições museológicas qualifica este modelo de cooperação». Aquela responsável sublinha ainda que da parte da entidade cultural que dirige há o entendimento de que «a relação de confiança e afetividade entre instituições e equipas deve ser valorizada, promovida e protegida, e porque queremos assumir-nos enquanto lugares em permanente construção, cumpre-nos promover esta identidade partilhada. Este projeto é, neste caminho que trilhamos, um novo compromisso».
Diálogos em Pedra - da Matéria-Prima à Obra de Arte –Séculos XII-XVIII é o título da exposição inaugurada, no passado sábado, no Museu da Pedra do Município de Cantanhede e que estará patente ao público até ao dia 18 de maio de 2014.
Composta por quatro dezenas de obras das mais representativas do acervo do Museu Nacional de Machado de Castro e complementada com esculturas das paróquias do Concelho de Cantanhede, esta exposição atesta a excelente plasticidade da Pedra de Ançã e revela-nos a perícia com que os mestres talharam este famoso calcário, legando-nos obras de indiscutível valor patrimonial.
O local escolhido para a organização desta exposição enfatiza o projeto de grande interesse pedagógico que o Museu da Pedra tem vindo a desenvolver na divulgação do importante património escultórico em Pedra de Ançã, matéria-prima que desempenhou um papel determinante na história da escultura portuguesa, durante os séculos XIV, XV e XVI. A centúria de Quatrocentos ficou especialmente marcada pelo vigor das oficinas de Coimbra e seus arredores, onde afluíam os mais talentosos lavrantes e escultores do país, e uma plêiade de hábeis canteiros.
No catálogo editado a propósito de Diálogos em Pedra - da Matéria-Prima à Obra de Arte –Séculos XII-XVIII, o Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede refere «que a exposição co-organizada pelo Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) que o Museu da Pedra tem o privilégio de apresentar é bem eloquente da sua intervenção cultural e pedagógica em torno de aspetos artísticos, culturais e sociais relacionados com a matéria rochosa que está na sua génese, a Pedra de Ançã».
Segundo João Moura, o Museu da Pedra «em vindo a afirmar-se com um assinalável dinamismo, quer através de ações culturais com base no seu acervo ou no património artístico existente no concelho, como a estatuária religiosa existente nas paróquias, quer recorrendo a parcerias com outras entidades museológicas e científicas de prestígio, entre as quais o Museu Nacional de Machado de Castro». O autarca termina a agradecer à direção desta unidade museológica «a disponibilidade e o interesse que demonstrou em trazer ao Museu da Pedra esta magnífica exposição intitulada Diálogos em Pedra – da Matéria-Prima à Obra de Arte – Séculos XII-XVIII».
Por seu lado a diretora do Museu Nacional Machado de Castro, Ana Alcoforado refere no seu texto que «a relação institucional estabelecida com o Museu da Pedra «não poderia ser mais axiomática» e que «o trabalho em rede desenvolvido entre as duas instituições museológicas qualifica este modelo de cooperação».
Aquela responsável sublinha ainda que da parte da entidade cultural que dirige há o entendimento de que «a relação de confiança e afetividade entre instituições e equipas deve ser valorizada, promovida e protegida, e porque queremos assumir-nos enquanto lugares em permanente construção, cumpre-nos promover esta identidade partilhada. Este projeto é, neste caminho que trilhamos, um novo compromisso».