Economia e saúde dominaram intervenção de João Moura

O presidente da Assembleia Municipal diz que Cantanhede é uma referência no desenvolvimento económico, mercê da capacidade de “antecipar o futuro” nas últimas duas décadas. Ao intervir na sessão solene comemorativa do Dia do Município, João Moura referiu os dados que constam da base de estatísticas Pordata relativos ao concelho, para justificar o crescimento da economia local.

“Entre 2020 e 2022, Cantanhede apresenta um saldo positivo da balança comercial, o que deve ser um motivo de orgulho para todos nós”, começou por assinalar, adiantando que tal resulta do “compromisso coletivo para o desenvolvimento do concelho e da região”.

O líder da Assembleia Municipal está convicto de que estes dados são um incentivo para “captar mais investimento, apoiando as empresas instaladas e atraindo outras”, para desta forma aumentar a produção interna.

A par disso, identificou a necessidade de “associar a inovação tecnológica ao investimento” para “competirmos no mercado internacional”.

A segunda parte da intervenção de João Moura centrou-se na prestação de cuidados de saúde no concelho, destacando “o novo ciclo de investimentos” em infraestruturas.

Referindo-se ao Hospital Arcebispo João Crisóstomo, disse ter capacidade “para dar uma resposta de qualidade à população”, esperando, assim, que a tutela instale em Cantanhede um Centro de Diagnóstico Integrado, reforçando-se assim a resposta para situações agudas de menor gravidade.

“No Hospital Arcebispo João Crisóstomo existem ótimas condições e capacidade instalada para dar uma boa resposta e diminuir a pressão nas urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra”, reforçou.
A terminar, deixou um apelo, em nome da Assembleia Municipal, para que este dossiê seja resolvido urgentemente. “Este é o momento da decisão política. É urgente uma resposta rápida das entidades, para concluirmos um capítulo sombrio na história da administração regional de saúde”, concluiu.

Como é do conhecimento público, eu sempre defendi uma urgência básica para o Hospital Arcebispo João Crisóstomo e é essa possibilidade que agora estamos a procurar explorar com o atual Governo, nos termos daquilo que está a ser equacionado ao nível da criação de Centros de Atendimento Clínico para situações agudas de menor complexidade e urgência clínica.