VilamarCom uma área de 556 hectares, Vilamar fica na zona noroeste do concelho, a uma distância de 13 km da sua sede.Um dos esteios económicos de Vilamar é a manufactura de objectos de ouro e relojoaria, que proporcionam um comércio importantíssimo para a região. A terra, úbere, permite o cultivo abundante de cereais, legumes, hortaliças e vinho.Depois da instituição da freguesia religiosa, seguiu-se a freguesia civil, por despacho de 12 de Julho de 1986, emanado da Assembleia da República. Corticeiro de Cima Situada no extremo norte do Concelho, dista cerca de doze quilómetros da Cidade de Cantanhede. Confronta com Carapelhos (Mira) e Fonte de Angeão (Vagos), a Norte, Vilamar, a Nascente, Mira, a Poente, e S. Caetano, a Sul. Corticeiro de Cima foi elevada à categoria de freguesia por lei de 4 de Outubro de 1985. Não se conhece muito sobre as suas origens. Sabe-se apenas que não serão muito antigas. Em 1758 aparecem referenciadas as localidades de Corticeiro Grande e Corticeiro Pequeno, com 25 fogos cada, sendo apenas suplantadas, na Freguesia de Febres, pelas localidades da Fontinha e Boeiro (início de Febres). De acordo com o "Livro do Tombo da Vila de Cantanhede do Excelentíssimo Marquês de Marialva", um pouco mais atrás, em 1683, o Corticeiro Grande tinha então 16 cabeças e o Corticeiro Pequeno oito. Como freguesia eclesiástica, o Corticeiro começou a sua existência, por desmembramento da Freguesia de Febres, em 27 de Março de 1915. A sua formação inicial abarcava as populações de Corticeiro de Cima, Carapelhos, Cabeço Redondo, parte dos Leitões e parte do Corticeiro de Baixo. São várias as tentativas de explicação da origem do topónimo. De acordo com alguns, poderá ser que, como o próprio nome indica, este núcleo populacional tivesse começado, em tempos remotos, com gente que se dedicasse ao trabalho da cortiça. Poderá aventar-se a hipótese, muito remota, de algum ou alguns cidadãos de Cortiçõ ou Cortiçóo, povoação já existente no reinado de D. Afonso Henriques (1146) e com carta de foral de 1216, virem, por quaisquer razões, habitar estas terras da beira-mar, tendo-se fixado aqui. E por serem de Cortiçô, terem-lhes ficado a chamar corticeiros, os quais teriam dado o nome a povoação." A freguesia, é atravessada pela vala Velha, que tem água quase todo o ano. Outrora alimentou os moinhos a que o povo chamava azenhas.