A Vinha

Autor: Carlos Caramujo (n. 1966)

Localização: Rotunda da Pocariça - Cantanhede

Materiais da Peça: Pedra Calcária Semi Rijo

Descrição/Tema: Escultura de arte contemporânea, revela algumas influências da obra de Brancusi. Concebida num monobloco de pedra, desenvolve diversas texturas em articulação com as linhas curvas que sobressaem em relevos. Expõe a sua ligação à vinha, mostrando algumas formas que sugerem uvas. O artista segue uma técnica presente em outras obras suas, como “Homem do Mar”, apresentado no ano anterior no II Simpósio Internacional de Escultura de Cantanhede.


As Fontes

Autor: José António Plácido (n. 1961)

Localização: Viaduto da estrada Nacional Nº. 234 Cantanhede

Material Utilizado: Pedra de Ançã

Descrição/Tema: 
De fontes
     brota a água 
     borbulham Vidas
      com água
             renovam-se primaveras
      ... verte-se na encosta 
         feita de pedra!


Eu e Tu

Autor: José Eduardo

Localização: Largo Pedro Teixeira - Cantanhede

Materiais da Peça: Pedra de Ançã

Descrição/Tema: “Eu e Tu” é um grupo escultórico em pedra, de arte contemporânea de contornos figurativos de grande dinamismo formal. Constituído por duas figuras femininas que “germinam” da massa rochosa onde foram esculpidas, numa posição que transmite uma atitude solidária, que se revê no gesto da figura do topo, segurando a mão da lateral como se a ajudasse no esforço da subida.


Fortunato

Autor: Moisés (n. 1963)

Localização: Rotunda da Zona Industrial - Cantanhede

Materiais da Peça: Pedra calcária Semi Rijo

Descrição/Tema: Escultura de arte contemporânea, figurativa. Nesta obra, o escultor mantém-se fiel à linguagem seguida nas obras “Chavegueira” e “Imigrante”, apresentadas nos dois anteriores Simpósios da Pedra de Cantanhede. No “Fortunado”, tal como nas anteriores, o artista desenvolve uma conjugação de diversas texturas e formas, imprimindo nesta e na da “Chavegueira” uma acentuada verticalidade que é aligeirada pela integração, de elementos de configuração horizontal, na sua composição. “De sonhos feitos à pedra, criei a roda, trabalhei o trigo, lavrei o muro e contigo se abraça o amanhã” (MOISÉS, 2001). 



Sob o Signo da Fertilidade

Autor: Carlos Lourenço (n. 1959)

Localização: Rotunda à entrada de Cantanhede via Mira - Cantanhede

Materiais da Peça: Pedra Calcária Semi Rijo

Descrição/Tema: Escultura de arte contemporânea, de pendor abstrato, esculpida num monobloco de pedra calcária. Em termos conceptuais podemos interpretá-la como uma chamada de atenção para a “mãe natureza” enquanto fonte de vida “…Floresta… Mulher … Mulher Árvore Barriga, Semente, Essência de vida, Fertilidade, Continuidade, transformação, criação … Natureza” (LOURENÇO 2001).


Solidariedade

Autor: Armando Emílio Martínez Vasquez (n. 1955)

Localização: CM1011 com Rua Manoel Francisco Miraldo, Covões

Materiais da Peça: Pedra calcária Semi Rijo

Descrição/Tema: Estátua de arte contemporânea, segue uma linguagem que denuncia influências da obra de Henry Moore. Características comuns em várias outras obras do artista, entre elas, o monumento a Florbela Espanca 1994 (Coimbra) e o Viveirísta 2004 (Semide). A peça surge como uma massa compacta, esculpida num monumental monobloco de pedra, assumindo a imagem de uma figura feminina sentada em posição reveladora de uma certa irreverência. “A escultura representa uma figura em atitude de irreverência saudando os povos marginalizados” (MARTÍNEZ).

 

Voz da Mulher

Autora: Maria Manuela Madureira

Localização: Rotunda Sul da Escola Secundária - Cantanhede

Material Utilizado: Pedra de Ançã Semi Rijo

Descrição/Tema: Escultura de arte contemporânea. A artista afasta-se do talhe tradicional a partir de um monobloco de pedra, utilizando a técnica de ensamblagem em articulação com a criação de diversas texturas. Na parte inferior, a escultura tem a seguinte inscrição com a letra “D” em grande plano abrangendo todas as palavras “DITAMES / DIREITOS / DEVERES / DIGNIDADE / DA MULHER”.

Segundo a escultora a obra “…simboliza a mulher heroína na busca permanente da justiça e honra, dando voz à defesa dos seus direitos, das suas opiniões, das suas regras e da sua dignidade. Para isso, nela se representa uma boca, lá bem no alto (acima da do homem e abaixo da de Deus), cujas palavras refletem, sem desânimo, um conjunto de sentimentos, puros, mas sempre assumidos magnanimamente”.


Conteúdo atualizado a 21.04.2022