Eco XXI
O edifício dos Paços do Concelho de Cantanhede ostenta desde a passada sexta-feira, 14 de Outubro, a Bandeira ECO XXI, insígnia atribuída conjuntamente à Câmara Municipal e à INOVA-EM para premiar a actividade que as duas entidades têm vindo a desenvolver na área do ambiente.
Da responsabilidade da Associação Bandeira Azul da Europa (FeePortugal-ABAE), a ECO XXI distingue as boas práticas que, ao nível local, vão no sentido da sustentabilidade, no que diz respeito à promoção da qualidade ambiental e às acções de educação e sensibilização neste domínio, entre outros aspectos.
Na sequência do balanço dos resultados obtidos nos diversos indicadores e depois de ter sido perspectivada nova candidatura a mais uma edição do projecto, o líder do executivo camarário sublinhou «o facto de o Município de Cantanhede ter sido distinguido com a Bandeira ECO XXI pelo quarto ano consecutivo, o que na prática traduz o reconhecimento do trabalho da Câmara Municipal e da INOVA-EEM no que diz respeito à elevação dos padrões de qualidade ambiental, à crescente valorização dos recursos numa perspectiva sustentável e à mobilização dos cidadãos para uma participação activa nesse processo.»
Para atribuição da Bandeira ECO XXI à candidatura conjunta da Câmara Municipal e da INOVA-EEM, o júri da Associação Bandeira Azul da Europa (FeePortugal-ABAE) levou em linha de conta os bons indicadores do Município em vários domínios, com destaque para percentagem de população servida por abastecimento de água de qualidade, o ordenamento do território, a beneficiação do espaço urbano e zonas verdes e a conservação da natureza e biodiversidade.
A Bandeira Azul atribuída à Praia da Tocha pelo 21.º ano consecutivo e respectiva campanha, a cooperação com a sociedade civil em matéria de ambiente e desenvolvimento, as acções de educação ambiental desencadeadas regularmente foram outros factores muito valorizados pelo júri.
Inspirado nos princípios subjacentes à Agenda 21, a Bandeira ECO XXI tem como objectivos “reconhecer as iniciativas/políticas em prol do desenvolvimento sustentável”, “sensibilizar os municípios para uma maior integração das preocupações ambientais nas políticas municipais” e “contribuir para a elaboração de indicadores de sustentabilidade local”, entre outros aspectos.