Brincando ao faz-de-conta – dramatologia infanto-juvenil é o 3º volume, de Natália Queirós.
Natália Queirós foi responsável pela fundação e dinamização do Grupo de Teatro Infanto-juvenil da Biblioteca Municipal que, de junho de 2004 a dezembro de 2019, levou a palco, ininterruptamente, duas encenações anuais, partilhando com a comunidade abordagens cénicas de temas atuais e valores fundamentais para a vida em sociedade, com mestria, sensibilidade e dedicação extraordinárias.
Este grupo cénico integrou elementos, crianças e jovens com idades entre os 5 e os 21 anos, que tiveram oportunidade de aprender e de crescer no seio do grupo. O primeiro volume de Brincando ao faz-de-conta - dramatologia infanto-juvenil, foi publicado em 2010, derivando deste um segundo volume (2020).
Em 2024, publica-se um terceiro volume, resultado da vasta criação teatral da autora Natália Queirós, ao longo de vários anos de trabalho voluntário. A apresentação editorial será da responsabilidade de Manuel Cidalino Madaleno. A sessão terá, ainda, uma componente musical e declamatória, a cargo de antigos elementos deste grupo cénico.
Maria Natália Figueiredo Queirós Ferreira Gomes nasceu em 1940, em Lisboa. É licenciada em Direito, pela Universidade de Coimbra. Entre o início do curso de Direito e o exercício de judicativa, trabalhou na Segurança Social, onde, durante quinze anos, foi responsável pelos serviços jurídicos e de contencioso. Prosseguiu estudos no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), graduando-se como magistrada judicial. Exerceu o magistério judicial em diversas comarcas, sendo a última em Cantanhede, durante quatro anos, onde se jubilou.
Após a sua jubilação como magistrada no Tribunal de Cantanhede, Natália Queirós desenvolveu, em Cantanhede, uma importante atividade cultural relacionada com as artes teatrais. Além de Brincando ao faz-de-conta, Natália Queirós é autora de Um legado de Petrarca (poesia, 2011) e de Contos Mágicos (prosa, 2012).
O Grupo de Teatro Infantojuvenil da Biblioteca Municipal de Cantanhede nasceu em 2004, por iniciativa de Natália Queirós que, após a sua jubilação como magistrada no Tribunal de Cantanhede, desenvolveu na cidade uma importante atividade cultural relacionada com as artes teatrais. Entre as iniciativas que levou a efeito, destaca-se a criação deste grupo que ao longo da sua existência (2004-2029) realizou inúmeras sessões de espetáculos teatrais diferentes, aos quais assistiram cerca de 20.000 pessoas, sobretudo alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho.