Uma comitiva da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) visitou na passada segunda-feira, dia 9 de setembro, o Biocant Park, com o objetivo de conhecer o Parque Tecnológico de Cantanhede e avaliar o seu sucesso e impacto gerado no território nacional.A delegação do AICEP - liderada pelo presidente Ricardo Arroja e que contou ainda com o administrador Paulo Rios de Oliveira e a diretora comercial Mónica Moreira - foi recebida pela presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, que fez um ponto de situação do desenvolvimento económico do concelho, nomeadamente no que se refere às zonas industriais e ao próprio Biocant.A manutenção de parceiras estratégicas com a AICEP foi um dos temas em análise, assim como os desafios e oportunidades mais prementes que se colocam, tanto ao próprio parque tecnológico, como às empresas que nele coabitam.Neste encontro marcou também presença o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, o administrador da associação Biocant Carlos Fernandes, e os representantes nucleares do Biocant Park, nomeadamente, a diretora-geral Delfina Moreira, Joana Branco, diretora de inovação, e Carlos Faro, diretor científico.Helena Teodósio aproveitou a ocasião para agradecer o “reconhecimento da AICEP pelo trabalho desenvolvido em Cantanhede e no Biocant”, reconhecimento que se concretizou pela visita dos mais altos representantes desta agência estatal, que, como se sabe, “desempenha um papel importante no desenvolvimento e na implementação de políticas ligadas à economia, com ênfase particular na internacionalização”.Além de uma apresentação do parque, das suas infraestruturas e serviços de apoio às empresas, a reunião contemplou ainda uma visita à ao núcleo industrial destinado às Bio Indústrias e a quatro das empresas do parque: a Crioestaminal, empresa focada nacriopreservação das células estaminais do cordão umbilical e na criação de terapias celulares; a Carbocode, dedicada à construção de uma tecnologia de produção glicoesfingolipídeos, moléculas de elevado impacto ao nível do sistema nervoso, gastrointestinal e da pele; a Tilray, empresa farmacêutica de origem canadiana, pioneira global na produção, investigação e desenvolvimento de preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais; e a Kemi – Pine Rosins, empresa que desenvolve e comercializa soluções inovadoras à base de resinas e compostos naturais de alta performance para aplicação em inúmeras e diferentes indústrias.