Câmara consigna obra de requalificação da Rua dos Bombeiros Voluntários

A Câmara Municipal de Cantanhede consignou esta sexta-feira, 14 de outubro, a obra de requalificação da Rua dos Bombeiros Voluntários, uma das principais vias de acesso ao centro da cidade. O auto de consignação foi assinado pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e pelo representante da Edibarra, empresa responsável pelos trabalhos, numa sessão que contou ainda com a presença do presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira.

A empreitada, orçada em 459.616 euros, é comparticipada a 85% por fundos comunitários e tem um prazo de execução de 9 meses.

O projeto de arquitetura prevê a promoção da qualidade ambiental, urbanística e paisagística desta que é uma via estrurante para as dinâmicas de mobilidade de e para o centro urbano. Como salientou a preidente da autarquia, “trata-se de uma ambição antiga da Câmara Municipal” e tem como objetivo “valorizar significativamente a envolvente de uma das ruas com maior movimento e tráfego automóvel, logo com necessidades acrescidas”.

Helena Teodósio constata que “o ordenamento urbano em torno da via decorreu em diferentes fases temporais, e o que se pretende agora é reforçar a sua unidade urbanística através de uma intervenção pensada para resolver algumas incoerências e conflitos nos percursos pedonais e da ciclovia”.

O espaço de intervenção proposto inclui parte da Rua dos Bombeiros Voluntários, desde o cruzamento que apoia o acesso ao mercado municipal e o edifício da atual Loja do Cidadão até à rotunda mais a nascente, que liga a Estrada Nacional 234, na envolvente do cemitério. No entanto, o troço que consta da candidatura e integra a ARU – Área de Reabilitação Urbana, terminará na rotunda construída recentemente, que acede ao recinto da feira quinzenal no sentido norte e cujo seguimento orientado a sul liga ao atual quartel de bombeiros e ao centro escolar.

O projeto de arquitetura, da responsabilidade da Divisão de Estudos e Projetos da Câmara Municipal, assenta em três premissas: por um lado requalificar os espaços de usufruição pública em particular os espaços verdes, os espaços urbanos e os equipamentos de utilização coletiva; promover a melhoria geral da mobilidade, com uma melhor gestão da via pública e dos demais espaços de circulação; e potenciar a melhoria das acessibilidades aos cidadãos de mobilidade condicionada.

A área de intervenção tem uma extensão aproximada de 460 metros e integra aproximadamente 14.000 m2, dos quais cerca de 4.500 m2 destinados a zona partilhada para peões e bicicletas, 4.800 m2 de áreas ajardinadas e 1.650 m2 em betuminoso. A restante área de intervenção destina-se a requalificar zonas de transição e uniformização da iluminação publica ao longo das zonas pedonais.