Um simulacro de incêndio rural testou a capacidade de resposta dos diversos agentes de proteção civil, assim como a coordenação com a população local. O simulacro realizado na última terça-feira, 14 de maio, agitou a localidade de Espinheiro, na União de Freguesias de Sepins e Bolho, onde habitam quase uma centena de pessoas. Esta ação organizada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Cantanhede (SMPC), teve a colaboração da União de Freguesias de Sepins e Bolho, dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede (BVC), Guarda Nacional Republicana (GNR), Organização Florestal Atlantis (OFA), Ação Social Municipal, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Comando Sub-regional da Região de Coimbra (CSREPC). Este simulacro, que decorreu da implementação do programa “Aldeia Segura – Pessoas Seguras”, teve o intuito de testar a resposta da aldeia em caso de ocorrência de incêndio, o aviso à população e a interligação com o Oficial de Segurança Local. “Este tipo de iniciativas, são importantes para nos habituarmos a preparar para possíveis eventualidades. Este exercício foi feito na localidade de Porto de Carros, na Freguesia de Murtede e agora foi realizado na localidade de Espinheiro, por terem a particularidade de serem lugares um pouco mais distantes de algumas zonas mais centrais, mas sobretudo por esta envolvência em termos de floresta que convém cada vez mais acautelar”, sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio. A autarca aproveitou a ocasião para agradecer o envolvimento de todas as entidades e da população que participou ativamente neste processo, reiterando a importância destes exercícios nas localidades e na consciencialização dos mais novos nas escolas. Mobilizar meios e recursos necessários de resposta, apoiar de forma coordenada a atuação dos agentes de socorro até à reposição da normalidade e avaliar o desenrolar de todas as ações executadas foram outros dos objetivos deste exercício. Em simultâneo foram testados diversos procedimentos de alerta, evacuação e confinamento com o Oficial de Segurança Local, que estabeleceu a ligação entre a população e as autoridades. Este interlocutor, cuja figura foi criada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, dá o alerta geral à população residente na aldeia, que se dirige para o local designado como refúgio coletivo.