Ciclo de Teatro Amador com espetáculos na Sanguinheira, Cantanhede, Murtede, Cordinhã e Portunhos

O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede regressa no próximo fim de semana com a itinerância de cinco grupos envolvidos nesta ação de revitalização da atividade teatral promovida pela edilidade cantanhedense, designadamente pelas Pequenas Vozes de Febres, pelo Grupo de Teatro São Pedro, pelo Grupo de Teatro ARCO, pelo Grupo de Teatro Cordinha d’Água e pelo Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas.

No sábado, às 21h30, no Centro Paroquial de São Pedro, em Cantanhede, o Grupo de Teatro São Pedro vai apresentar “Eu, Palco e Público”, de Dulce Sancho, que retrata as vicissitudes da vida de um menino que, com grande paixão e dedicação, sonha em ser cantor.

No mesmo dia, às 21h30, o Grupo de Teatro ARCO vai atuar no salão da Junta de Freguesia de Murtede, para apresentar “A Promessa”, de Bernardo Santareno.

A peça conta a história de Maria do Mar que, casada com o filho de um pescador, promete não consumar o casamento até ele voltar do mar. No entanto, a sua lealdade é posta à prova com a chegada de um cigano contrabandista que se apaixona por ela. Dividida entre o amor e a promessa, Maria do Mar enfrenta um dilema emocional.

As Pequenas Vozes de Febres sobem ao palco da sede do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira, também no sábado, às 21h30, para representar “Da coroa ao coração”, obra de Mark Twain, adaptado por Anabela Rocha.

A peça narra a história de uma princesa entediada com rígidas formalidades da corte e uma jovem camponesa, desejosa de escapar da dura realidade do campo. Juntas, decidem trocar de papéis, levando ambas a enfrentar mundos que desconheciam. A princesa, agora camponesa, lida com as dificuldades do quotidiano rural, enquanto a camponesa, instalada no palácio, se vê no centro de intrigas e responsabilidades inesperadas. Ao longo dessa troca, surgem mal-entendidos e muitas aventuras, mas

também lições profundas sobre empatia, coragem e autodescoberta. No final, ambas regressam aos seus lugares originais.

No dia seguinte, pelas 15h00, sobe ao palco do salão da Junta de Freguesia da Cordinhã o Grupo de Teatro Cordinha d’Água para representar “Que o Amor nos salve”, de Olga Resi e “Do Passado ao Presente”, de Rosa Santos.

A primeira fala sobre a luta entre o ódio e a amizade e a segunda retrata as tradições e mudanças nas aldeias ao longo do tempo.

Ainda no domingo, às 16h00, no salão da Fundação Ferreira Freire, em Portunhos, o Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas vai apresentar “A Freira desastrada e os Pastéis de Belém”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, adaptado por Dora Jesus.

“Num convento, uma freira noviça muito desastrada fica de castigo pelo seu comportamento. Durante o tempo de clausura, elabora uma receita infalível dos Pastéis de Belém. A madre, ao experimentar, fica maravilhada e recomenda a receita a todas as freiras, deixando a noviça muito enaltecida”, refere a sinopse.

Recorde-se que a edição deste ano do Ciclo de Teatro decorre até abril, num total de 38 sessões de teatro, envolvendo a participação de mais de 350 pessoas, entre atores e outros elementos que asseguram diversas tarefas inerentes à produção e montagem dos espetáculos.

Durante quatro meses, todos os fins de semana, haverá a apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das freguesias onde desenvolvem intervenção cultural as coletividades que vão dar corpo a esta ampla ação cultural, em algumas datas com representações simultâneas em diferentes locais.