Uma edição que fica para a história. É este a opinião unânime sobre a 33.ª Expofacic, que terminou este domingo, 10 de agosto, e que excedeu todas as expectativas.No habitual jantar com patrocinadores e comunicação social, realizado esta segunda-feira, 11 de agosto, a presidente da Câmara Municipal e da Comissão Organizadora, Helena Teodósio, e o presidente da INOVA-EM, Pedro Cardoso, deram conta das apostas ganhas nesta 33.ª edição, com especial enfoque na elevada adesão de público, na reorganização dos vários setores da feira, mas também em matéria de segurança.Helena Teodósio mostrou-se particularmente satisfeita com o ambiente vivido no recinto ao longo dos 11 dias de certame. “Vimos pessoas felizes a passear, a sorrir e isso é um indicador muito positivo”, observou, adiantando que a elevada adesão de público nos primeiros dias “foi uma alavanca” para os restantes.Para além do trabalho exemplar em matéria de segurança, uma área especialmente sensível e determinante para o sucesso de um evento desta magnitude, a presidente da Câmara realçou que, pelo facto de a Expofacic entrar nos primeiros 10 dias de agosto, época em que os emigrantes já estão de regresso às origens, se acentuou a dimensão do certame enquanto ponto de (re)encontro de gerações, ainda mais reforçada pelas excelentes condições atmosféricas, que proporcionaram noites de verão excecionais, contribuindo para esta edição memorável.A autarca deixou ainda um agradecimento público a todos quanto ajudaram a organizar a maior feira-festa do país, nomeadamente à Comissão Organizadora a que preside, mas também aos funcionários e colaboradores da Câmara Municipal e da INOVA-EM, pela “dedicação inexcedível”.Também Pedro Cardoso, presidente da empresa municipal a quem cabe a gestão e operacionalização da Expofacic, e que assumiu este desafio apenas há uma ano e meio, disse que a edição de 2025 “entra para a história e com contornos de melhor sempre, não só pelo número de visitantes, pela aposta ganha na reorganização do espaço como foi o caso das tasquinhas e nas novidades introduzidas, mas também pelo feedback muito positivo dos expositores e até pelas noites de verão memoráveis”.Ainda de acordo com este responsável, “apesar da aposta ser a qualificação, a Expofacic cresceu em todos os setores”. “Tivemos mais gente nos concertos, mas também no setor comercial, na área agrícola, no Expofacic Kids, nas tasquinhas, no Street Gaming, no artesanato... É por isso que a Expofacic é um caso sui generis no país e, reconhecidamente, a maior feira-festa”, justificou.O líder da INOVA-EM deu ainda particular ênfase à questão da segurança, lembrando que este ano apenas foi registado um terço das ocorrências, em comparação com a edição de 2024.“A forte aposta em 2024 teve continuidade este ano. A noite do concerto da Nena e Calema foi um teste de fogo que superamos com distinção. Não houve incidentes, apesar de termos casa-cheia. O trabalho cirúrgico e permanente das equipas de segurança foi determinante”, revelou.A terminar, Pedro Cardoso referiu que “os objetivos foram claramente superados e balanço é mesmo muito positivo”.“Vimos reforçado o patamar de excelência que a Expofacic já tinha atingido e confirmada a importância do impacto económico, social e cultural e em termos de coesão territorial”, resumiu, apontando já a 2026, ao garantir que o trabalho de planificação da próxima edição começa desde já.