O Quarteto Santa Cruz, ao longo dos seus 18 anos de existência, tem contribuído para a descentralização e produção cultural, em regiões culturalmente mais isoladas ao nível da fruição cultural, promovendo a aproximação do público à música e exercendo um papel pedagógico.
O Quarteto estreou-se em Coimbra, na Igreja de Santa Cruz, em 2005, executando as “Sete Palavras de Cristo na Cruz” de J. Haydn e em trio, fez o trio Maçónico de Mozart. Apresentou-se em 5 concertos no FESMUC 2009 - Festival de Música de Coimbra e no encerramento da semana do Cérebro, em Coimbra, na biblioteca Joanina. Tocou em diversas salas de concerto em Espanha e Portugal, e de vários programas destacam-se os Quintetos para quarteto de cordas e Guitarra Romântica de Boccherini, nas comemorações dos 200 anos da sua morte. Tem realizado programas com cantores onde se incluem obras de Bach, Vivaldi, Haendel e Mozart.
O “Requiem em Ré Menor KV 626” de W. A. Mozart é uma das obras mais célebres, aclamadas e interpretadas de todos os tempos, na sua versão para orquestra e coro, mas, a versão para quarteto de cordas (1810) de P. Lichtenthal (1780-1853), que reduz as vozes de uma orquestra e um coro sinfónico a apenas quatro instrumentos, é uma reinvenção de carácter intimista desta peça, em que se evidenciam os elementos musicais chave que caracterizam esta obra, combinando a intensidade da obra com uma pureza e simplicidades únicas.
A leitura pelo Quarteto Santa Cruz assenta num rigor de execução historicamente informado.