A floresta autóctone é uma floresta formada por árvores, arbustos ou plantas com flor originárias do próprio território onde existe. Em Portugal, esta floresta pode ser dominada por várias espécies, de onde se destacam algumas árvores como os sobreiros, medronheiros, carvalhos, castanheiros, azinheiras, etc.
Estas plantas estão adaptadas às condições climáticas e do solo onde vivem, sendo por isso mais resistentes a pragas ou doenças, a períodos longos de seca ou até chuva intensa, quando comparadas com espécies introduzidas.
São extremamente importantes para o ser humano, não só devido à sua beleza natural, mas principalmente porque nos providenciam alguns serviços de ecossistema (ou seja, serviços ambientais que oferecem benefícios à humanidade), como por exemplo a manutenção da fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das paisagens, na regulação do ciclo hidrológico, na regulação do clima e até na oferta de matéria-prima para produtos que frequentemente usamos. São ainda lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies de fauna autóctones, o que se reveste de extrema importância para a preservação das espécies. Embora de crescimento mais lento, estas florestas são ainda mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais, principalmente quando estão mais bem desenvolvidas.
Dado que no dia 10 de novembro se celebra o Dia Mundial da Bolota, que pretende consciencializar a população sobre a destruição da floresta autóctone em Portugal, esta atividade pretende dar a conhecer a floresta autóctone existente no denominado “Trilho do Sarilho”, na Póvoa da Lomba, culminando com a plantação simbólica de carvalhos nesse local.