O Concelho de Cantanhede tem uma população aproximadamente de 35 mil habitantes distribuídos por 14 freguesias. A população escolar ronda os 4318 alunos, distribuídos por 14 jardins de infância da rede pública, 9 da rede solidária integrados em Instituições Particulares de Solidariedade Social, 17 escolas do 1º CEB, duas Escolas Básicas com 2.º e 3.º CEB, uma Escola Secundária, uma Escola Básica e Secundária e uma escola de ensino artístico especializado de música.

A rede educativa do Município de Cantanhede encontra-se distribuída de um modo homogéneo pelo território municipal. No que respeita à administração e gestão ao nível do ensino básico e secundário públicos, Cantanhede contempla três agrupamentos de escolas: Marquês de Marialva, Cantanhede; Gândara-Mar, Tocha; e Lima-de-Faria, Cantanhede.

Cientes da importância do poder local na Educação, sustentada por uma intervenção ativa, colaborativa e concertada na dinâmica educativa e na administração e planeamento da educação, o Conselho Municipal considerou premente e justificável a elaboração de um projeto educativo concelhio. Pretendendo uma Educação ao longo da vida de excelência, de qualidade e de competência, o projeto educativo local assume-se como um instrumento orientador da cooperação e da articulação entre todas as entidades que operam no Concelho com responsabilidades na educação e formação. Esta orientação estende-se ainda à gestão integrada dos recursos humanos, materiais e financeiros, maximizando a sua eficácia e eficiência na intervenção educativa para a missão de desenvolvimento sustentado da comunidade.

É nesta perspetiva que o Município assume as responsabilidades na área de educação, atuando como órgão colaborativo, participante e pró-ativo na dinâmica educativa do Concelho, promovendo o envolvimento de todos os agentes locais na definição, implementação e desenvolvimento da política educativa do concelho.



Cooperar Para a Excelência, Um Ideal de Futuro

Projeto Educativo Local (Plano Municipal de Educação)

A legislação em vigor, que legitima a participação do poder local na educação, lança-lhe como desafio uma intervenção mais ativa na dinâmica educativa e na administração e planeamento da educação. Deste modo, estão criadas as condições para contornar a mera execução das políticas normativas de territorialização educativa protagonizadas pelo Estado, para dar lugar a um efetivo conjunto de iniciativas dinâmicas que visam construir uma verdadeira política educativa local, que assim pode ter rosto através de um projeto próprio, o PEL (Projeto Educativo Local).

Conteúdo atualizado a 27.03.2024