Versos de Acreditar - Elisabete Brito


Veja o Vídeo De Arquimedes às correntes de convecção



MAIS UM VÍDEO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO CCVESTREMOZ...
Porque acreditamos que, por mais adversas que as situações nos pareçam, "Investir no conhecimento é investir no futuro" (Mariano Gago), o Centro Ciência Viva de Estremoz tem apostado na produção regular de pequenos vídeos de divulgação científica que têm vindo a ser divulgados no nosso canal de vídeo (www.ccvestremoz.com).
Hoje estamos a divulgar mais um…

Visualizar o novo vídeo em: https://sites.google.com/ccvestremoz.com/arquimedescorrentesconveccao/página-inicial
De Arquimedes às correntes de convecção explora um conjunto variado de experiências simples para a partir daí percebermos melhor a dinâmica dos processos activos no nosso planeta.
Neste final de ano escolar e, em tantos casos de avaliação de um ano escolar anómalo, acreditamos que esta nova actividade do CCVEstremoz possa ser um contributo importante para o ensino.
Estremoz, 24 de Junho de 2020

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Idosos ajudam no conhecimento e preservação de espécies raras


Velhos são os trapos: idosos ajudam no conhecimento e preservação de espécies raras
Estudo da UMinho sobre papel da memória em espécies ameaçadas sai hoje em revista internacional

As pessoas mais velhas são uma importante fonte de informação ecológica, mesmo em espécies raras ou localmente extintas, e o seu saber deve chegar às novas gerações, para que haja uma maior consciência e defesa da biodiversidade. A conclusão é do investigador Ronaldo Sousa, da Universidade do Minho, num estudo hoje publicado na revista “Science of the Total Environment”. O trabalho baseou-se em 200 entrevistas feitas em 2019 nas aldeias junto aos rios Cávado (concelho de Montalegre) e Neiva (concelhos de Esposende e Barcelos), sobre a presença passada e recente do mexilhão de água doce, que está sob severa ameaça em Portugal e na Europa.

No rio Cávado, amostragens recentes concluíram que a espécie está provavelmente extinta, mas quase 50% dos entrevistados, sobretudo as pessoas idosas, lembraram-se da sua existência naquele curso de água até final da década de 90. No rio Neiva, a espécie ainda está presente mas apenas 4% dos entrevistados se recordaram da sua existência. A poluição e as barragens foram citadas como as principais razões do declínio desta espécie, com o nome científico Margaritifera margaritifera. “Os mais velhos conhecem com detalhe a condição dos ecossistemas passados e a sua biodiversidade, como sucede no caso deste invertebrado difícil de ser observado – e isso revela que essas pessoas teriam antigamente uma maior conexão aos habitats naturais”, nota Ronaldo Sousa, investigador do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e professor do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho, em Braga.

Jovens desconheciam que há mexilhão “tão afastado do mar”

Os inquiridos que contactavam regularmente com o rio (pastores, pescadores, lavadeiras) “lembraram-se perfeitamente” do mexilhão de água doce e, ao ver as suas conchas durante a entrevista, expressaram alegria e felicidade, evocando vivências da sua infância e da estreita ligação ao rio, diz Ronaldo Sousa. Já a maioria dos entrevistados mais jovens respondeu que “é impossível” encontrar este tipo de espécies a distâncias tão afastadas do mar. “A informação retida pelas pessoas idosas precisa de ser levada às novas gerações, pois não podemos conservar espécies se desconhecermos a sua existência e a biodiversidade atual e passada”, continua o biólogo da UMinho. Aliás, no estudo, muitos dos inquiridos com maior conhecimento ecológico superavam os 80 anos de idade. “Corre-se o risco de perder este saber, por isso a sua partilha é urgente”, anui, sugerindo que instituições locais, grupos de investigação e escolas deveriam cooperar nesse processo.

O acentuado declínio na distribuição e abundância do mexilhão de água doce em Portugal requer planos que visem a sua conservação. A espécie tem um ciclo de vida de mais de 50 anos e as suas larvas precisam de um peixe hospedeiro para completar a metamorfose. “Estas caraterísticas naturais e as crescentes pressões humanas – mudanças climáticas, poluição, pesca excessiva, barragens e introdução de espécies invasoras – tornam a sua conservação muito difícil”, afirma Ronaldo Sousa. Este investigador propõe várias ações, como restaurar populações desta espécie no Cávado e Neiva, incluindo a criação de áreas protegidas, restauração de habitats e produção de juvenis em cativeiro e posterior libertação.

No estudo referido – que tem a colaboração de investigadores da Universidade do Porto e do Instituto Politécnico de Bragança –, o grosso dos inquiridos concordou em contribuir financeiramente (ou com trabalho voluntário) se o governo local/nacional apostar na recuperação do mexilhão de água doce. Ronaldo Sousa apela que os decisores considerem os resultados desta investigação, reabilitando a espécie Margaritifera margaritifera em troços fluviais nos quais fez historicamente parte do ecossistema e da própria cultura das gentes locais.


 


CONVITE Festa "Miúdos a Votos (Informação nº 7e - maio 2020)





VI Prémio Literário Carlos de Oliveira - 2020
Clique para ver detalhe


Convite à participação www.estorias.pt Associação Cultural

Propomos a criação de uma Antologia de textos, na primeira pessoa, sobre o tempo que estamos a viver, para a edição de um livro para publicação em outubro de 2020.

Convidamos todas as pessoas a participar com o seu texto, testemunhos que nos irão dar uma visão mais abrangente e mais íntíma deste tempo.

Estão envolvidas neste projeto as associações culturais sem fins lucrativos “8 Séculos de Língua Portuguesa –Associação” e “ESTORIAS.PT – Associação Cultural”,sendo esta última responsável pela edição desta antologia.

Para participar no projeto basta fazer a sua inscrição,preenchendo o formulário. Depois poderá escrever o seu texto, conforme as normas definidas no Regulamento de Participação.

Ao fazer a sua inscrição autoriza o tratamento dos seus dados pessoais em base de dados de arquivo,exclusivamente para utilização nos contactos relacionados coma edição deste livro.

Contamos com a sua participação!

Flyer informativo (.pdf)



Dia Internacional da Dança

Link Revista Visão Júnior

"E tu, gostas de sacudir o esqueleto? Fazes muito bem! Sabias que a dança te ajuda a ser mais saudável, melhor aluno e mais feliz?

Dançar é bom e faz bem. E não vale a pena dizer que não sabemos ou que temos «dois pés esquerdos» porque isso não vale: toda a gente pode dançar. Não acreditas? Devias!

Se costumas dançar, sabes bem a alegria que sentimos quando nos movimentamos ao som de um ritmo ou música, seja ela qual for. Sacudimos o esqueleto, mas também as tristezas, já que, ao dançar, o cérebro liberta uma substância chamada serotonina, que nos dá uma sensação de alívio, relaxamento e bem-estar. Além disso, a serotonina ajuda-nos a dormir melhor.

Alguns investigadores garantem que, se dançares duas vezes por semana, notarás logo diferenças nos teus dias: sentir-te-ás muito mais tranquilo (mesmo na altura dos testes!) e com energia. Por isso, os resultados na escola podem até melhorar. E esta?

E não interessa onde danças. Se és tímido, podes pôr música alta no teu quarto e mexeres-te à tua maneira, sem te preocupares com o que os outros vão dizer ou pensar. Se gostas de dançar com outras pessoas, as aulas de grupo em ginásio, associações ou escolas de dança são uma boa escolha, pois aí poderás conhecer pessoas novas e as probabilidades de te divertires aumentam.

Quanto ao estilo de dança, também não há um certo ou errado. Da zumba ao ballet clássico, passando pelo hip hop ou pelas danças de salão, vale tudo. E não há cá desculpas de que o ballet ou o sapateado são coisas de miúdas! Se te apetece dançar, dança. E não ligues ao que os outros dizem.



Dançar dá-te alegria e é bom para fazer amigos!

5 benefícios da dança

– aumenta a autoestima e a confiança em nós mesmos (o que ajuda muito na hora de fazer amigos)
– mantém o corpo em forma, sendo uma maneira muito divertida de combater a obesidade
– dá-te uma sensação de alegria e relaxamento
– melhora a memória e a atenção (uma excelente ajuda para melhorar as notas na escola)
– ajuda-te a exprimir as tuas emoções (às vezes é preciso libertar a fúria ou a tristeza). "
 










Conteúdo atualizado a 31.07.2020