Augusto Abelaira
Escritor
1926-2003
Augusto José de Freitas Abelaira nasceu a 18 de março de 1926, em Ançã. Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu atividade docente durante algum tempo, após o que se dedicou ao jornalismo e à literatura. Foi diretor de programas da RTP, dirigiu as revistas Seara Nova e Vida Mundial e presidiu à Associação Portuguesa de Escritores no final dos anos 1970.
Figura de referência no universo intelectual e jornalístico português, Augusto Abelaira é considerado um dos responsáveis pela renovação da ficção portuguesa da segunda metade do século XX. Tinha 33 anos quando publicou A Cidade das Flores, o seu primeiro romance, onde traça o perfil de uma certa juventude portuguesa do pós-guerra, iniciando assim um reconhecido e aclamado percurso literário.
Ao longo da sua vida recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio Ricardo Malheiros, atribuído a As Boas Intenções (1963), o Prémio de Romance do IV Encontro da Imprensa Cultural, por Enseada Amena (1966), o Prémio Cidade de Lisboa, pela edição de Sem Teto, Entre Ruínas (1979), e em 1996 recebeu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores de Romance e Novela, pelo livro Outrora Agora. Esta obra foi galardoada com o Prémio P.E.N. Clube, Prémio da Crítica e o Prémio Eça de Queirós.
Com uma obra literária constituída por 12 romances, o último dos quais póstumo, Nem Só Mas Também (2004), três peças de teatro, um livro de contos e um monólogo, Augusto Abelaira destacou-se também pela sua eloquência como ensaísta e cronista, tendo assinado ao longo de muitos anos importantes colunas de opinião em O Jornal e no Jornal de Letras.
Faleceu a 4 de julho de 2003, em Lisboa.
Foi professor, tradutor, jornalista e escritor. Augusto Abelaira ocupa desde há muito um lugar de primeiro plano na moderna literatura portuguesa.
Figura marcante da literatura nacional da 2ª metade do século XX. Nasceu em Belém do Pará, Brasil, em 1921, mas veio residir para a Camarneira e posteriormente para Febres aos dois anos, onde seu pai exerceu medicina.
Poeta, dramaturgo, médico, soldado, deputado, político, jornalista, pedagogo e historiador, foi uma das figuras mais fecundas de Portugal e do Brasil.
Arcebispo de Goa e de Braga, desenvolveu uma actividade de grande mérito intelectual, religioso e beneficiente.
Para além de exímio pianista, foi um compositor precoce, considerado pelos críticos da época como um dos mais poderosos talentos da sua geração. Seguramente um dos maiores compositores portugueses de sempre se a morte não o tivesse levado aos 21 anos.
Um dos mais importantes vultos da Restauração de 1640, tendo-se notabilizado no comando das tropas portuguesas nas batalhas das Linhas de Elvas e Montes Claros, que impediram a entrada dos exércitos castelhanos em território nacional.
Residente em Pocariça durante cerca de três décadas, aí produziu obra prolífica que não só lhe dá lugar entre os cultores da pintura naturalista, como revela peças imprescindíveis para o conhecimento de paisagens, tipos e usos da região.
Nascido em terras de Cantanhede, Pedro Teixeira partiu para o Brasil em 1607, onde viria a distinguir-se na expulsão dos franceses do Maranhão e no comando dos portugueses contra as tentativas de ocupação holandesa e inglesa.