Carlos de Oliveira
Escritor
1921-1981
Carlos de Oliveira nasceu em Belém do Pará, no Brasil, a 10 de agosto de 1921. Aos dois anos de idade, veio para Portugal com os pais e passou parte da infância no concelho de Cantanhede, inicialmente na Camarneira e depois em Febres, onde o seu pai exercia medicina.
Em 1941, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde teve participação muito ativa nos movimentos políticos com outros jovens intelectuais da sua geração. Depois de ter concluído a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, instalou-se definitivamente em Lisboa, sem contudo deixar de visitar regularmente Coimbra e a região da Gândara, cujo mundo rural conheceu de perto na infância e influenciou decisivamente a sua ligação ao neo-realismo. Reportando à vida que, num tempo não muito longínquo, se desenrolava nesse contexto, o universo literário de Carlos de Oliveira permite revisitar a Gândara profunda e compreender as antigas formas de organização social em aspetos como a
família, o trabalho ou as tradições populares.
Considerado um dos maiores escritores portugueses da segunda metade do século XX, Carlos de Oliveira colaborou na Seara Nova e integrou o secretariado da revista Vértice.
É autor de diversas obras em diferentes géneros literários. Uma Abelha na Chuva (1953), Casa na Duna (1943), Finisterra. Paisagem e Povoamento (1978), Pequenos Burgueses (1948) e Alcateia (1944) são os seus romances mais conhecidos, enquanto na poesia são obras de referência Mãe Pobre (1945), Descida aos Infernos (1949), Terra de Harmonia (1950), Cantata (1960), Sobre o Lado Esquerdo (1968), Micropaisagem (1968) e Entre Duas Memórias (1971). Publicou ainda contos e crónicas, com destaque para A Pequena Esperança (1946) e O Aprendiz de Feiticeiro (1971). Faleceu em Lisboa a 1 de julho de 1981.
O universo literário de Carlos de Oliveira permite revisitar a Gândara profunda e compreender as antigas formas de organização social em aspetos como a família, o trabalho ou as tradições populares.
Foi professor, tradutor, jornalista e escritor. Augusto Abelaira ocupa desde há muito um lugar de primeiro plano na moderna literatura portuguesa.
Figura marcante da literatura nacional da 2ª metade do século XX. Nasceu em Belém do Pará, Brasil, em 1921, mas veio residir para a Camarneira e posteriormente para Febres aos dois anos, onde seu pai exerceu medicina.
Poeta, dramaturgo, médico, soldado, deputado, político, jornalista, pedagogo e historiador, foi uma das figuras mais fecundas de Portugal e do Brasil.
Arcebispo de Goa e de Braga, desenvolveu uma actividade de grande mérito intelectual, religioso e beneficiente.
Para além de exímio pianista, foi um compositor precoce, considerado pelos críticos da época como um dos mais poderosos talentos da sua geração. Seguramente um dos maiores compositores portugueses de sempre se a morte não o tivesse levado aos 21 anos.
Um dos mais importantes vultos da Restauração de 1640, tendo-se notabilizado no comando das tropas portuguesas nas batalhas das Linhas de Elvas e Montes Claros, que impediram a entrada dos exércitos castelhanos em território nacional.
Residente em Pocariça durante cerca de três décadas, aí produziu obra prolífica que não só lhe dá lugar entre os cultores da pintura naturalista, como revela peças imprescindíveis para o conhecimento de paisagens, tipos e usos da região.
Nascido em terras de Cantanhede, Pedro Teixeira partiu para o Brasil em 1607, onde viria a distinguir-se na expulsão dos franceses do Maranhão e no comando dos portugueses contra as tentativas de ocupação holandesa e inglesa.