D. António Luis de Menezes
Herói da Restauração
1603-1675
D. António Luís de Meneses, 3.º Conde de Cantanhede e 1.º Marquês de Marialva, nasceu a 12 de dezembro de 1603, em Cantanhede, filho dos segundos condes de Cantanhede, D. Pedro de Meneses e D. Constança de Gusmão, uma das famílias mais ilustres da Península Ibérica. Nobre com esmerada educação, estudou em Cantanhede sob orientação de bons mestres de latim, filosofia, história, para além de apurada instrução na arte de cavalgar e no manejo de armas.
Em 1635, casou com D. Catarina Coutinho, filha dos Senhores do Morgado de Medêlo e da Torre do Bispo, D. Manuel Coutinho e de D. Guiomar da Silva, filha dos primeiros Condes do Sabugal. Do casamento nasceram sete raparigas e dois rapazes.
O nome de D. António Luís de Meneses está imortalizado, entre outros feitos, pela ação que teve na Guerra da Restauração da Independência de Portugal, em 1640, tendo-se notabilizado no comando das tropas portuguesas nas batalhas das Linhas de Elvas e Montes Claros, que impediram a entrada dos exércitos espanhóis em território português. Os seus feitos militares valeram-lhe o título de Marquês de Marialva, por decreto de 11 de junho de 1661, e exerceu os cargos de Conselheiro de Estado e de Guerra, Vedor da Fazenda Real, Ministro do Despacho, Governador das Armas de Lisboa, Setúbal, Cascais e Estremadura e Capitão-GeneraI da Província do Alentejo.
Em 1669, foi nomeado Procurador das Cortes de Lisboa por uniforme sufrágio do povo e da nobreza. O Marquês de Marialva morreu a 19 de maio de 1675 e o seu corpo encontra-se sepultado na entrada da Igreja do Convento de Santo António (Igreja da Misericórdia), em Cantanhede, que havia mandado construir para respeitar o voto feito durante a Batalha de Montes Claros.
A 17 de junho de 1665, travou-se sob o comando do Marquês de Marialva e do conde de Schomberg, a famosa batalha de Montes Claros, o último e decisivo confronto que poria fim às Guerras da Restauração.
Foi professor, tradutor, jornalista e escritor. Augusto Abelaira ocupa desde há muito um lugar de primeiro plano na moderna literatura portuguesa.
Figura marcante da literatura nacional da 2ª metade do século XX. Nasceu em Belém do Pará, Brasil, em 1921, mas veio residir para a Camarneira e posteriormente para Febres aos dois anos, onde seu pai exerceu medicina.
Poeta, dramaturgo, médico, soldado, deputado, político, jornalista, pedagogo e historiador, foi uma das figuras mais fecundas de Portugal e do Brasil.
Arcebispo de Goa e de Braga, desenvolveu uma actividade de grande mérito intelectual, religioso e beneficiente.
Para além de exímio pianista, foi um compositor precoce, considerado pelos críticos da época como um dos mais poderosos talentos da sua geração. Seguramente um dos maiores compositores portugueses de sempre se a morte não o tivesse levado aos 21 anos.
Um dos mais importantes vultos da Restauração de 1640, tendo-se notabilizado no comando das tropas portuguesas nas batalhas das Linhas de Elvas e Montes Claros, que impediram a entrada dos exércitos castelhanos em território nacional.
Residente em Pocariça durante cerca de três décadas, aí produziu obra prolífica que não só lhe dá lugar entre os cultores da pintura naturalista, como revela peças imprescindíveis para o conhecimento de paisagens, tipos e usos da região.
Nascido em terras de Cantanhede, Pedro Teixeira partiu para o Brasil em 1607, onde viria a distinguir-se na expulsão dos franceses do Maranhão e no comando dos portugueses contra as tentativas de ocupação holandesa e inglesa.